(IN) CONSEQUÊNCIA
Eu tentei ser humano mas não pude
Esta cova de vícios me enterra
Andando frio e escalpado nesta terra
Não há um só remédio que me cure
Um espírito desenganado, manchado e rude
Perambulando nos confins desta terra
Insatisfeito por eras e eras...
Não há um só lugar que eu não mude
Ser ninguém é meu costume
Nunca fui sendo ser
Já não vejo e deixei de crer:
Não há um só amor sem ciúme
(Eduardo Monga, SP, março de 2012.)
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