DA DOR
E tudo dói concretamente.
A dor corrrói.
Sulca o homem.
Sulca o solo da cidade.
Com bile amarela e negra.
A bile dos pobres humanos.
Desenha em seus corações marginais,
Com o féu de nós mesmos,
Um viés ocre,
Urbano.
Dor de si, miserável dor, sulcando todas as vidas.
Agora o dia se faz e se refaz em nossas mentes, em nossos corpos que perecem
Sob o sol nessa abóbada suja somos todos apenas loucos e vulneráveis.
(Adalto Fonseca Junior)
Nenhum comentário:
Postar um comentário